O Que é Pneumonia?
- 3W Seguros
- 22 de jun. de 2021
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Infecções que afetam o sistema respiratório sempre foram uma preocupação, ainda mais desde que surgiu a pandemia de Covid-19.
Neste artigo, explicaremos a você sobre a pneumonia, uma infecção que pode afetar os alvéolos, que são as partes dos pulmões onde ocorrem as trocas gasosas, ou os tecidos ao redor deles.
O espaço onde ficam os alvéolos precisa estar extremamente limpo. Quando há a entrada de algum agente infeccioso, acontece uma inflamação intensa, que é característica da pneumonia.
As vias aéreas são expostas de forma constante a agentes infecciosos (tais como bactérias e vírus), principalmente o nariz e a boca. Sabendo disso, como será então que os pulmões não estão constantemente infectados? A resposta é que, para lidar com esses micro-organismos, os pulmões têm um mecanismo de defesa que consegue combater boa parte dos agentes infecciosos.
No entanto, se a imunidade da pessoa estiver baixa ou se houver a entrada de um micro-organismo altamente infeccioso, ou ainda se houver a entrada de muitos micro-organismos infecciosos de uma vez, pode ser que o mecanismo de defesa dos pulmões não seja suficiente para combater o vírus, bactéria, fungo ou parasita, e então ocorre a infecção.
Importante: A pneumonia também pode ser causada pela inalação de substâncias químicas tóxicas ou pela entrada de secreções (saliva ou vômito) ou até partes de alimentos nas vias aéreas.
A pneumonia pode ser adquirida em comunidade (fora de ambiente hospitalar ou ambiente de cuidados médicos) ou em ambiente hospitalar. Quando a pneumonia é adquirida em ambiente hospitalar, é possível que seja mais perigosa e resistente ao tratamento.
Sintomas
Os sintomas comuns de uma infecção nos alvéolos pulmonares são:
Tosse com expectoração (normalmente com muco espesso amarelado ou esverdeado);
Falta de ar;
Dor no tórax (causada pela respiração com os alvéolos inflamados);
Mal estar;
Alteração na pressão arterial;
Confusão mental;
Febre alta;
Calafrios;
Excesso de toxinas na corrente sanguínea.
É possível que os sintomas variem de pessoa para pessoa ou a depender do agente causador da pneumonia.
Fatores de risco
Pessoas que sofreram lesões ou que realizaram procedimentos médicos nas regiões do tórax e do abdome e que sintam dificuldade para respirar normalmente ou tossir, podem estar mais propensas a adquirirem pneumonia, pois se uma pessoa não consegue tossir ou respirar fundo há uma maior chance de que micro-organismos se acumulem e entrem nas vias aéreas.
Doenças pulmonares pré-existentes, tais como a bronquite, podem facilitar uma infecção causadora de pneumonia.
O fumo de cigarro ou outros derivados de tabaco é um fator de risco muito forte, porque é o causador de uma reação inflamatória que acaba facilitando a entrada de micro-organismos infecciosos nos pulmões, além de, por si só, já conter diversas substâncias tóxicas e cancerígenas.
Outros fatores que facilitam o desenvolvimento da pneumonia são:
Gripes e resfriados;
Mudanças bruscas de temperatura (que podem levar ao resfriado);
Ar condicionado (deixa o ar do ambiente seco, facilitando a infecção);
Sistema imunológico comprometido ou imunidade baixa;
Sistema imunológico em desenvolvimento (bebês e crianças pequenas);
Idade avançada;
Dificuldade de engolir;
Ingestão de bebidas alcoólicas (devido à menor capacidade de coordenação do sistema respiratório e a redução da imunidade causada pelo álcool).
Diagnóstico
Sabe quando os médicos utilizam um aparelho (normalmente um estetoscópio) para ouvir os sons produzidos por nossos órgãos (normalmente pulmões e coração) e identificar uma possível anormalidade? Essa técnica, chamada de “auscultação”, é o primeiro passo para identificar a pneumonia, há um chiado característico da inflamação nos alvéolos que pode ser identificado pelos médicos.
Além disso, o exame clínico e a radiográfica da região do tórax são utilizados em conjunto para confirmar o diagnóstico.
Complicações
A pneumonia pode causar complicações graves, como por exemplo:
Insuficiência respiratória;
Queda brusca de pressão arterial;
Baixo nível de oxigênio no sangue (a infecção pode impedir a função natural dos alvéolos);
Empiema (acúmulo de pús no espaço entre o pulmão e a parede torácica);
Abscesso pulmonar (bolsa de pús dentro de um tecido).
Tratamento
O tratamento para a pneumonia vai depender principalmente do agente causador. Podendo ser feito o uso de medicamentos:
Antibióticos (para o tratamento de pneumonias bacterianas);
Antivirais (para o tratamento de pneumonias virais, quando necessário);
Antifúngicos (para o tratamento de pneumonias fúngicas);
Antiparasitários (para o tratamento de pneumonias causadas por parasitas).
Em parte dos casos de pneumonia causada por vírus, o vírus é eliminado naturalmente pelo sistema imunológico do organismo. Quando isso não acontece ou é observado o agravamento da infecção, é indicado o tratamento medicamentoso.
Importante: A pneumonia viral é desencadeada por vírus que afetam o sistema respiratório, como o vírus da Influenza e o Coronavírus.
Existem situações onde os pacientes precisam ficar internados e podem precisar da ajuda de aparelhos para auxiliar com a respiração.
Prevenção
Abandonar ou nunca recorrer ao fumo já é uma forte medida de prevenção para evitar a pneumonia e muitas outras complicações de saúde.
Caso você seja adepto às bebidas alcoólicas, é importante beber com moderação, pois, como você já viu anteriormente nesse texto, o álcool pode diminuir a coordenação do sistema respiratório e diminuir a imunidade.
Se você trabalha, estuda ou fica constantemente em ambientes com ar condicionado, é importante beber muita água para compensar o ar seco que fica no ambiente e facilitar a eliminação de qualquer micro-organismo estranho dos pulmões através do muco.
Evite a exposição à baixas temperaturas sem as roupas adequadas, uma vez que este comportamento pode causar resfriados, que podem facilitar uma infecção que venha a causar a pneumonia.
Referências: Dr. Drauzio Varella, Manual MSD
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"...Quando há uma parede mais frágil em uma artéria, a pressão sanguínea força essa região e faz com que se forme ali uma dilatação, como uma pequena bexiga ou balão, que vai crescendo lentamente..."
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"...Durante a vida, no entanto, toxinas, medicamentos e outras substâncias (como o álcool) podem causar lesões no fígado. Quando essas lesões são limitadas, o fígado consegue se recuperar, produzir novas células para substituir as que morreram e voltar ao seu funcionamento normal, porém, quando as lesões são mais sérias e frequentes..."
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